Tokenização Imobiliária: A Revolução da Moradia a Custo Zero

Imagine que alguém construirá um prédio residencial com o fim de obter renda mediante a locação de apartamentos. Trata-se de uma ideia comum havendo inúmeros projetos assim sendo desenvolvidos cotidianamente no Brasil e no mundo.

Porém, o que você pensaria se disséssemos que mesmo com a locação de todos os apartamentos o proprietário ainda assim não só não receberá toda a renda potencial, mas também que a obtenção de uma renda adicional dependerá da não cobrança de aluguéis?

Certamente pensaria que ficamos loucos, visto que se o objetivo da construção do prédio é o de auferir renda mediante a cobrança de aluguéis, então como a obtenção de uma renda adicional poderia estar vinculada à não cobrança de aluguéis?

O que ocorre é que por meio de conceitos da economia colaborativa aliados à tecnologia da tokenização imobiliária é possível não só aumentar a renda potencial dos empreendimentos imobiliários, mas também compatibilizar retornos econômicos com benefícios sociais.

Para tanto, basta descobrir elementos no empreendimento que não estão sendo valorados de forma adequada. Por exemplo, é indubitável que todos os comerciantes da região terão interesses na venda de bens e produtos para os futuros moradores.

Logo, o proprietário poderá estabelecer contratos com esses estabelecimentos no seguinte sentido: todo morador do meu prédio que consumir produtos ou serviços no seu estabelecimento terá um abatimento de 5%, sendo 2,5% do valor abatidoentregue a mim como pagamento pela indicação.

Por outro lado, para convencer os moradores a adquirirem produtos nos estabelecimentos conveniados, o proprietário abaterá os 2,5% restantes do pagamento do aluguel.

Ou seja, o proprietário passou agora a valorar e a utilizar o potencial econômico relativo às indicações, até então inexplorado!

Se imaginarmos que o proprietário conseguiu estabelecer parcerias com todos os tipos de prestadores de serviços, incluindo serviços de streaming, academias, supermercados e outros, então, a depender do consumo do morador, poder-se-á chegar a uma forma de moradia a custo zero.

Questão que surge, no entanto é a seguinte: quem garante que os valores serão cobrados e repassados da forma correta?

Aqui entram as tecnologias relacionadas à tokenização imobiliária, especialmente os smartcontracts e a blockchain. Por meio dos smartcontracts todo o processo de cobrança e deduções é automatizado, enquanto a blockchain pode ser utilizada como registro público e inalterável das transações.

Não temos como nos alongar aqui sobre todos esses elementos, mas você pode saber mais sobre isso no site lopesezorzo.com, onde também poderá adquirir o livro “O Guia Jurídico da Tokenização”.

Fernando Lopes e Marcella Zorzo são advogados especialistas no uso da tokenização para criação de novas oportunidades de negócio.

São fundadores do primeiro escritório jurídico do Brasil especializado em tokenização, além de coautores do livro O Guia Jurídico da Tokenização que pode ser adquirido pelo site https://lopesezorzo.com.